

CORRETORA DE SEGUROS LTDA
BUSINESS OF CARING
É preciso correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.
Paulo Coelho.
Existem dois tipos de riscos: Aqueles que não podemos nos dar ao luxo de correr e aqueles que não podemos nos dar ao luxo de não correr.
Correr riscos é essencial para todas as coisas que valem a pena na vida.
Empreender significa buscar um retorno econômico-financeiro adequado ao nível de risco associado à atividade. Ou seja, o risco é inerente à atividade de negócios, na qual a consciência do risco e a capacidade de administrá-lo, aliadas à disposição de correr riscos e de tomar decisões, são elementos-chave.
Assumir riscos diferencia empresas líderes, mas também pode levá-las a estrondosos fracassos.
O termo risco é proveniente da palavra risicu ou riscu, em latim, que significa ousar (to dare, em inglês). Costuma-se entender “risco” como possibilidade de “algo não dar certo”, mas seu conceito atual envolve a quantificação e qualificação da incerteza, tanto no que diz respeito às “perdas” como aos “ganhos”, com relação ao rumo dos acontecimentos planejados, seja por indivíduos, seja por organizações.
O risco é inerente a qualquer atividade na vida pessoal, profissional ou nas organizações, e pode envolver perdas, bem como oportunidades, geralmente mostra sua característica principal em todos os segmentos de mercado.
A adoção de um modelo de Gerenciamento de Risco Corporativo visa a permitir que a alta administração e demais gestores da organização lidem eficientemente com a incerteza, buscando um balanceamento ótimo entre desempenho, retorno e riscos associados trazendo vários benefícios a Organização, dentre eles:
a) Preserva e aumenta o valor da organização, mediante a redução da probabilidade e/ou impacto de eventos de perda, combinada com a diminuição de custos de capital que resulta da menor percepção de risco por parte de financiadores e seguradoras e do mercado em geral;
b) Promove maior transparência, ao informar aos investidores e ao público em geral os riscos aos quais a organização está sujeita, as políticas adotadas para sua mitigação, bem como a eficácia das mesmas;
c) Melhora os padrões de governança, mediante a explicitação do perfil de riscos adotado, em consonância com o posicionamento dos acionistas e a cultura da organização, além de introduzir uma uniformidade conceitual em todos os níveis da organização, seu conselho de administração e acionistas.
Supondo que o gerenciamento eficaz de riscos operacionais seja construído tanto no gerenciamento qualitativo quanto na quantitativa, a etapa de quantificação sempre começa por identificar os principais tipos de risco.
As várias alternativas para tratamento dos riscos são descritas abaixo, iniciando-se pelo dilema básico: evitar ou aceitar o risco.
1 - Evitar o Risco: decisão de não se envolver ou agir de forma a se retirar de uma situação de risco. Exemplo: uma organização decide se desfazer de uma unidade de negócios.
2 - Aceitar o Risco: neste caso, apresentam-se quatro alternativas: reter, reduzir, transferir/ compartilhar ou explorar o risco.
2.1 - Reter: manter o risco no nível atual de impacto e probabilidade. Exemplo: a diretoria da empresa decide nada investir em melhorias da área de informática, assumindo que as perdas e erros atualmente sabidos e esperados de informações internas para o processo de decisão e de gestão são (riscos) toleráveis.
2.2 - Reduzir: ações são tomadas para minimizar a probabilidade e/ou o impacto do risco. Exemplo: uma organização financeira identificou e avaliou o risco de seus sistemas permanecerem inoperantes por um período superior a três horas e concluiu que não aceitaria o impacto dessa ocorrência. A organização investiu no aprimoramento de sistemas de auto detecção de falhas e de backup para reduzir a probabilidade de indisponibilidade do sistema.
2.3 - Transferir e/ou Compartilhar: atividades que visam reduzir o impacto e/ou a probabilidade de ocorrência do risco através da transferência ou, em alguns casos, do compartilhamento de uma parte do risco. Exemplo: uma concessionária de energia elétrica identificou e avaliou os riscos de falhas naturais com danos elétricos em seus equipamentos turbo-geradores e de potência de grandes usinas. Após analisar a melhor estratégia a ser adotada no que tange às despesas possíveis com franquia vis-à-vis os prêmios de risco a serem contratados, constitui-se um seguro destes equipamentos junto ao mercado, transferindo este risco operacional categorizado como de alto impacto e baixa frequência, inerente ao processo de operação e manutenção.
Portanto o Corretor de Seguros, com larga experiência em Gerenciamento de Riscos, tem a capacidade de propor além de uma das alternativas acima quanto todas de forma não linear.
As recomendações e sugestões para Gerenciamento de Riscos Corporativos devem ser avaliadas diante da realidade de cada organização. Apesar de destinar-se primariamente a empresas com fins lucrativos, os conceitos e sugestões poderão ser utilizados também por entidades do primeiro e do terceiro setores. Aspectos específicos relacionados a organizações financeiras são tratados de forma especial
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