A indústria de seguros para o ramo agrícola no Brasil, atualmente, é pouco difundida entre os produtores. A turbulenta relação entre agricultores e as opções de seguros disponíveis já existe há um bom tempo.

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A baixa adesão por parte dos agricultores se dá, principalmente, em razão da ausência de benefícios reais ofertados pelos seguros tradicionais. Problemas como dificuldade em obter indenização em caso de sinistro e cláusulas contratuais confusas,  acabam gerando uma gigantesca onda de insatisfação dos produtores com esse tipo de negócio.

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Para se ter uma ideia, menos de 15% da área plantada no Brasil é coberta por algum tipo de seguro. Esse dado é alarmante, levando em conta que o território nacional é extremamente extenso e possui uma das maiores economias voltadas para a agricultura da América do Sul.

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Além disso, apenas 8% dos 5.5 milhões de produtores no Brasil utilizam algum tipo de seguro e mais de 90% do Valor Bruto da Produção de Soja, Milho e Trigo no Brasil em 2016 está sem cobertura de seguro, segundo o MAPA/SPA.

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Isso significa que a produção agrícola brasileira está totalmente vulnerável a problemas climáticos, e mesmo as áreas cobertas por algum tipo de seguro, em caso de situações extremas ficarão protegidas por modelos de seguros que não são nem um pouco benéficos aos produtores.